Papinha: tudo o que você precisa saber para alimentar muito bem seu bebê
Veja quando dar a primeira papa, o ingredientes que não podem faltar, os cuidados no preparo e até como congelar
CRESCER
Quando o bebê completa 6 meses, a cozinha se transforma no lugar mais divertido da casa. A partir de agora, seu filho terá a chance de experimentar comida – por enquanto, ele só se alimentou de leite. Por isso, dê bastante atenção a esse início, que vai dos 6 meses aos 3 anos, quando o aprendizado (isso mesmo!) se consolida. Lembre-se sempre de três regras básicas: apresente a comida gradativamente para que a criança e seu organismo tenham tempo de se acostumar com esse novo jeito de comer, ofereça o maior número de sabores e garanta a presença de todos os tipos de alimentos nas refeições. Confira aqui o passo a passo para dar tudo certo:
Antes de começar
Lave bem as mãos. Os legumes, verduras e frutas devem ser lavados em água corrente, para retirar os vestígios de agrotóxicos. Ao cozinhar, evite espirrar, tossir ou falar próximo da comida, para evitar a contaminação de microorganismos pela saliva. Os ingredientes devem ter um aspecto fresco e boa aparência, sem partes danificadas.
Introdução dos alimentos
Escolha um dia e ofereça um suco de laranja-lima no meio da manhã, entre uma mamada e outra – e não perca por nada o rostinho de espanto que o bebê vai fazer ao experimentar o novo sabor. Comece a oferecer as papinhas de frutas depois de três ou quatro dias. Escolha um horário entre as mamadas na parte da tarde e observe se o organismo da criança reage bem. Depois de uma semana, organize o horário das mamadas para oferecer a papinha salgada na hora do almoço. Continue com o suco e a papinha de frutas no lanche. Quando o bebê já estiver habituado, é hora de dar a papinha salgada na hora do jantar também. E papinha de frutas como sobremesa nas duas refeições.
O que não pode faltar na papinha salgada
Precisa ter uma fonte de carboidrato (arroz, macarrão), uma de proteína (carnes em geral), e duas de legumes ou verduras. Não esqueça de usar temperos, que dão um gostinho especial: cebola,alho e azeite; e as ervas, como salsinha, cebolinha, salsão, manjericão, orégano, coentro (muito utilizado no Nordeste). Elas devem ser colocadas em pequena quantidade para não comprometer o sabor natural da refeição. Pimenta e curry são vetados. Nas saladas, use limão – o vinagre pode provocar alergia. Todos os temperos devem ser cortados em pedaços suficientemente pequenos para ser mastigados. E não esqueça: se for acrescentar sal, maneire.
Passo a passo do preparo
Depois de escolhidos os ingredientes que serão usados na papinha, pique-os e coloque-os numa panela para cozinhar. Alguns médicos dizem que muitos nutrientes se perdem quando expostos a temperaturas altas, como na panela de pressão. O melhor é preparar em uma panela comum. De vez em quando, tudo bem fazer uma sopinha, em que os ingredientes são cozidos todos juntos - o volume de água deve ser o dobro da quantidade de alimentos que estão na panela, para a papinha não ficar rala. Mas, no dia a dia, o melhor é cozinhar tudo separadinho, para seu filho sentir e conhecer o sabor e a textura de cada alimento. Quando os ingredientes estiverem cozidos, amasse-os com um garfo até obter uma consistência de purê. Não misture tudo no prato. Antes de servir, teste se a temperatura está adequada – nem quente, nem fria – no dorso de sua mão.
Na hora de servir
A papa tem de ser esmagada com garfo ou passada na peneira, nunca (!) batida no liquidificador. Quando você tritura tudo, a criança não exercita a mastigação nem conhece o sabor dos alimentos. Dê um por vez, assim, você vai descobrir o que seu filho mais gosta, o que pode dar alergia etc. A quantidade também é importante. Para você ter uma referência: dos 6 aos 9 meses, de quatro colheres (das de sopa) a uma xícara; dos 10 aos 12 meses, uma xícara cheia; e de 1 a 3 anos, um prato infantil cheio.
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