terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Uso de drogas por mulher grávida equivale a “abuso infantil”, diz tribunal dos EUA

CRIME CONTRA O FETO

Uso de drogas por mulher grávida equivale a “abuso infantil”, diz tribunal dos EUA


Em algumas jurisdições americanas, as penas para mulheres que consomem drogas ou bebidas alcoólicas durante a gravidez são muito mais pesadas do que a pena aplicada a mulheres que fazem aborto. É mais vantagem fazer um aborto, mesmo se ilegal no estado, porque a pena será a de um delito leve ou contravenção. O consumo de drogas durante a gravidez, por sua vez, é tratado como crime em alguns estados, com penas de prisão.
Esse é o relato de um estudo acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade do Alabama. De acordo com esse estudo, essa é, provavelmente, a questão mais controvertida da Justiça americana. Embora o consumo de drogas por mulher grávida possa causar danos irreparáveis aos bebês — e até mesmo ser considerado um “crime hediondo” em alguns estados — há problemas jurídicos, também irreparáveis, na condenação das mulheres.
Um deles é que esse tipo de criminalização nega à mulher grávida o direito de igualdade perante a lei. Isto é, se um casal consumir drogas, o homem será julgado e possivelmente condenado pelo uso de drogas, apenas. A mulher grávida será condenada pelo uso de drogas e também pelo “crime” que estaria cometendo contra o feto. Assim, ao responsabilizar criminalmente a mulher pelo uso de drogas, ela é tratada diferentemente do homem perante a lei.
Problema constitucional
Esse assunto ganhou uma grande dimensão na semana passada, quando algumas entidades moveram uma ação de direitos civis contra as autoridades de Wisconsin, depois que a americana Tamara “Tammy” Loertscher, 30, foi condenada à prisão por usar a droga metanfetamina durante a gravidez. A Promotoria a acusou de “abuso infantil” — isto é, do feto de 3,5 meses. O juiz aceitou a qualificação do crime e justificou a condenação com o argumento de que ela se recusou a fazer tratamento contra o uso de drogas.
Tammy ficou presa por 18 dias, alguns dos quais em uma solitária, e só foi solta depois de concordar com o tratamento, assinar um documento que a colocava sob a supervisão do estado e pagar fiança. Ela foi denunciada por uma clínica, na qual fez exames pré-natais. Em uma consulta, ela disse ao médico que tinha um problema sério de tireoide e também de depressão. E, como não tinha seguro-saúde, se automedicava com metanfetamina.
O médico pediu um exame de urina, que revelou a presença de metabólitos em seu organismo. O exame foi usado como prova contra ela no tribunal. Denunciar pacientes grávidas que consomem drogas é um procedimento comum em muitas instituições de saúde nos EUA. Isso cria um problema constitucional, diz o estudo. Fazer exames de urina e de sangue, para confirmar o uso de drogas ou bebidas alcoólicas, viola o dispositivo da Constituição que proíbe “buscas e apreensões” sem consentimento da paciente e sem um mandato judicial.
Segundo o estudo, pelo menos 200 mulheres já foram processadas, em 30 dos 50 estados americanos, pela ingestão de drogas ou bebidas durante a gravidez. Ao contrário de Tammy, que passou apenas 18 dias na prisão, algumas pegaram penas bem mais altas. O estudo relata prisões de três, oito e até 20 anos — as penas mais altas geralmente se referem a casos em que o resultado final foi a morte do bebê ou o nascimento com alto grau de intoxicação no organismo.
Leis relacionadas
Poucos estados têm leis que criminalizam o consumo de drogas e bebidas alcoólicas durante a gravidez. O primeiro estado a aprovar uma lei específica foi a Dakota do Sul, em 1998. Essa lei estadual deu aos parentes da gestante o direito de interná-la por dois dias. E ao juiz, o direito de internar a gestante por até nove meses. Wisconsin foi o segundo estado a criar uma lei, à qual foi atribuído o nome de “mãe cocaína” (“cocaine mom”).
No entanto, os promotores não precisam de leis específicas para processar gestantes, diz o estudo. Eles usam “leis relacionadas”. Os casos mais estranhos foram os de promotores que processaram mulheres grávidas por “tráfico de drogas”, de certa forma. As mulheres foram acusadas, além de uso, de “distribuição” de drogas a seus fetos.
Essas condenações foram anuladas. O tribunal superior da Flórida decidiu que a lei que define a distribuição de drogas (ou o tráfico) não se aplica à distribuição via cordão umbilical. Aliás, a maior parte das sentenças de prisão acabam anuladas por tribunais superiores. Apenas no Alabama e em Carolina do Sul, os tribunais superiores têm mantido tais condenações.
Alguns promotores usam, com sucesso, a acusação de “abuso infantil” — como foi o caso de Tammy. Porém, os tribunais americanos divergem sobre essa qualificação. Muitos tribunais, incluindo tribunais superiores, entendem que o feto ainda não é uma “criança viável” — isto é, em condições de sobreviver fora do útero — e, portanto, não pode ser alvo de abuso infantil, como a lei define esse crime.
Na Califórnia, uma mulher foi processada por “colocar a criança em perigo” (crime de perigo ou periclitação), depois que seus gêmeos nasceram com substâncias da heroína em seus organismos. Essa lei foi criada como o objetivo de punir pessoas que fabricavam metanfetamina em ambientes onde havia crianças — não para punir gestantes que usam substâncias ilegais. A mulher foi condenada, mas um tribunal de recursos decidiu que essa lei não se aplica a fetos.
Mas, no Alabama, duas mulheres foram condenadas à prisão por “perigo químico”. Os juízes decidiram que a palavra “criança” inclui fetos. Hope Ankrom, que deu a luz uma criança com cocaína no organismo, pegou três anos de prisão. Amanda Kimbrough, cujo filho nasceu com metanfetamina no organismo, foi condenada a dez anos.
No Tennessee, a gestante Demetria Jones foi condenada por “lesão corporal qualificada” do feto, depois que cocaína foi encontrada em seu organismo. O procurador-geral do estado sugeriu que a acusação poderia ser mais grave, porque ela teria usado “uma arma mortífera”. No final, ela foi condenada a participar de um “programa de trabalho”.
Deoborah Zimmerman foi acusada de lesão corporal grave e tentativa de homicídio da criança que estava para nascer. Na hora do parto, em vez de ir para um hospital, ela foi para um bar e se embriagou. Ela foi levada para o hospital à força, onde ela teria dito a uma enfermeira que o plano era beber até que ela e a criança morressem.
A criança nasceu com uma taxa de açúcar no sangue e 0,199% e, segundo os médicos, com indicações de “síndrome do alcoolismo fetal”. O tribunal absolveu a mulher, com base na teoria de que a lei estadual que define o bebê “nascido vivo” não se aplica a fetos, no que se refere à legislação do homicídio. “A lei requer que um bebê esteja vivo para que uma acusação de homicídio se justifique. Não pode haver homicídio ou tentativa de homicídio, antes de o bebê nascer vivo”, diz a decisão.
Na Carolina do Sul, porém, Regina McKnight foi condenada por abuso infantil e homicídio de seu próprio feto. A criança nasceu morta e uma autópsia subsequente determinou que a causa de morte foi o consumo de cocaína. Ela foi condenada a 20 anos de prisão e a sentença foi mantida pelo tribunal superior do estado.
Política pública
O argumento de que apenas uma mulher pode cometer crime contra o feto por usar drogas durante a gravidez sustenta a ilegalidade desse tipo de condenação, por criar uma desigualdade entre homens e mulheres perante a lei, e não é discutido. Mas há um outro ponto que é discutível, segundo o estudo. A quem ache que há um problema no “devido processo”, porque a mulher não sabe que o “abuso infantil” pode incluir o feto. Outros argumentam que a mulher sabe muito bem que drogas podem causar danos ao feto e, portanto, é um comportamento criminoso.
Do ponto de vista de política pública também não há consenso. Os promotores e todos os que defendem uma punição severa para a gestante que consome drogas, argumentam, em primeiro lugar, que está mais do que comprovado cientificamente que isso causa danos irreparáveis às crianças — se não a morte. Segundo os promotores, muitos réus de ações criminais têm uma história de consumo de drogas que começou no útero.
Por isso, alguém tem de pagar por isso — no caso, a mãe, eles dizem. A condenação teria ainda dois objetivos: 1) obrigar a gestante a fazer um tratamento que a leve a abandonar as drogas; 2) mostrar para outras mulheres da comunidade que consumir drogas durante a gravidez não é uma boa ideia, porque pode resultar em punições severas, como uma longa sentença de prisão.
Os oponentes à condenação vêm o problema de forma exatamente contrária. Em primeiro lugar, eles dizem, a prisão não cura ninguém do uso ilegal de substâncias químicas — e, muitas vezes, drogas podem ser obtidas na prisão. O que pode curar é o tratamento. Em segundo lugar, as mulheres que usam drogas se recusam a fazer exames pré-natais porque sabem que correrão o risco de ser denunciadas pela clínica e processadas.
Essa é a posição de algumas organizações médicas de peso nos EUA. A Associação Médica Americana, a Academia Americana de Pediatria e a Associação Americana de Psiquiatria já divulgaram declarações, recentemente, se opondo à criminalização do uso de drogas por gestantes e a processos judiciais contra elas. Onde isso acontece, elas dizem, as mulheres deixam de fazer exames pré-natais, com medo de serem presas, e as clínicas temem ser processadas, caso não as denuncie à polícia.
Há mais prejuízos para as gestantes condenadas. Por exemplo, elas podem perder o emprego, o que é comum, e não conseguir outro trabalho porque há uma condenação criminal em seus antecedentes. Além disso, também por causa da condenação, podem deixar de receber benefícios concedidos pelo governo. Assim, restam às mulheres as opções do aborto, de não fazer exames pré-natais e de fazer o parto em casa.
A discussão sobre o mérito desses argumentos é mais uma questão de política pública do que jurídica, diz o estudo. E cada lado, tem argumentos bem fortes. Nos tribunais estaduais, cada juiz decide mais de acordo com seu entendimento próprio do que baseado em leis ou jurisprudências. Assim, tomam decisões exatamente opostas.
Caberia à Suprema Corte dos EUA tomar uma decisão para unificar os procedimentos no país. Porém, até agora, a corte decidiu lavar as mãos. Decidiu não decidir os casos que chegaram à corte até agora. Mas é provável que a Suprema Corte venha a enfrentar o assunto no próximo ano. Se o fizer, a decisão mais provável será a de que as leis existentes são inconstitucionais, porque lhe cabe decidir a constitucionalidade da questão, não políticas públicas. 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

É possível escolher o sexo do bebê?

Menino ou menina?


O dia da fecundação contribui para definir o sexo do bebê? Saiba mais!
por Redação Bebê
Escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho. Dizem por aí que ninguém deveria deixar de passar por esses três momentos na vida. Pois bem, se seus planos futuros incluem a maternidade você certamente já parou para pensar no sexo do bebê (isso sem falar naquela extensa lista de possibilidades de nomes), certo?
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Mas será possível escolher o sexo do seu filho? Segundo a dra. Carolina Ynterian, bioquímica especializada em biologia molecular, tal proeza já pode acontecer. "O espermatozóide masculino tende a andar mais depressa conseguindo alcançar o óvulo mais rapidamente, portanto se a mulher quiser engravidar de um menino o correto é ter relações sexuais no dia em que está ovulando. Isso porque o espermatozóide masculino apesar de mais rápido tem uma vida mais curta, portanto para chegar até o óvulo é necessário que este esteja o mais perto possível", explica a médica.
Segundo o ginecologista e obstetra Paulo Gallo, na prática, descobrir o dia da ovulação não é tão fácil assim
Se a ideia é gerar uma princesinha, segundo Carolina, o correto é ter relações sexuais algum tempo antes da ovulação. "Assim o espermatozóide feminino, que é mais lento e mais resistente, sobrevive e chega até o óvulo, diferente do que acontecerá com o espermatozóide masculino que morrerá antes de chegar ao óvulo", conta ela.
Ok, mas como saber exatamente o dia da ovulação? Uma novidade recém chegada ao mercado é o Confirme Fertilidade, da Analitic. O teste (tipo aqueles de gravidez, sabe?) detecta na urina o aumento do hormônio LH (luteinizante), sinalizando o período de ovulação feminino, com 99% de precisão sobre o período fértil - garante o fabricante. Uma tira deve ser colocada verticalmente dentro do recipiente em que foi coletada a urina, durante pelo menos cinco segundos. Cinco minutos depois o resultado deve surgir. O teste é vendido em farmácias e drogarias de todo Brasil e também pela internet.
Segundo o ginecologista e obstetra Paulo Gallo, na prática, descobrir o dia da ovulação não é tão fácil assim. "Teoricamente, a chance de nascer um menino é realmente maior se a relação sexual acontecer no dia da ovulação, mas isso não é 100% certo. Essa teoria é empírica, não há nenhuma comprovação científica que a valide até porque esses novos testes não apontam com certeza absoluta a data certa da ovulação da mulher", explica ele.
Sonhar não custa nada... É delicioso fazer nossos sonhos virarem realidade. Então, boa sorte! O que é certo, certo mesmo, é que você tem 50% de chances de acertar!
Maiores informações sobre o teste no site: www.confirme.com.br
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domingo, 7 de dezembro de 2014

troca de fraldas do recen nascido


parto normal


um parto emocionante

um parto emocionante lindo

lindo parto


Quando devo começar a oferecer outros alimentos para o bebê?

Quando devo começar a oferecer outros alimentos para o bebê?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministériodaa Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até a criança ter 6 meses. Depois dessa idade, o leite materno não contém mais, sozinho, todos os nutrientes de que o bebê precisa, especialmente o ferro, por isso outros alimentos passam a ser necessários para complementar a dieta.

O leite materno até os 6 meses ajuda a minimizar o risco de seu filho desenvolver reações adversas a certos alimentos, assim como alergias. Essa questão torna-se ainda mais importante no caso de haver um histórico familiar de alergias. Depois da introdução de novos alimentos, o leite materno deve ser mantido na alimentação da criança.

Mesmo que seu filho só tome fórmula (leite artificial), e não leite materno, os especialistas recomendam esperar até os 6 meses para dar outros alimentos.

Um dos motivos é que o sistema digestivo ainda não está preparado para digerir outras comidas, e outro é que o organismo da criança estará mais forte para combater eventuais infecções ou alergias decorrentes da alimentação variada.

Caso você precise voltar ao trabalho e tenha que introduzir novos alimentos antes dos 6 meses, converse com o pediatra primeiro -- especialmente se o bebê tiver nascido prematuro. Na prática, muitos médicos acabam orientando a introdução de alimentos por volta dos 4 meses.
Será que meu filho está pronto para outros alimentos?
Uma criança está apta a experimentar novos alimentos se:
Consegue manter a cabeça erguida
O bebê precisa manter continuamente a cabeça erguida, para que possa ser alimentado com a colher. O controle da cabeça apresenta grandes avanços a partir de 3 ou 4 meses.

Senta-se bem quando está apoiada
No começo, talvez o bebê ainda necessite de ajuda para se sentar, por isso o próprio carrinho ou a cadeirinha que vai no carro podem ser boas alternativas. Os cadeirões serão usados um pouco mais tarde, quando seu filho já puder sentar inteiramente sozinho.

Não tem mais aquele reflexo de colocar a língua para fora
Esse reflexo impede que os bebês engasguem. Eles põem a língua para fora sempre que alguma coisa mais dura é colocada na sua boca. Por volta de 4 a 6 meses, o reflexo desaparece, indicando que estão prontos para experimentar alimentos macios e pastosos.

Faz movimentos de mastigar com a boca
Os bebês têm que aprender a movimentar a comida para o fundo da boca e engolir. À medida que engolem melhor, você provavelmente vai perceber que toda aquela babação dos primeiros meses tende a diminuir.

Aos 6 meses, é possível que seu filho já tenha um ou dois dentinhos (geralmente, os inferiores nascem primeiro). Crianças que mamaram no peito costumam ter os músculos da boca e da língua bem tonificados, o que favorece o processo. Mas os dentes não são essenciais para o início da alimentação com sólidos. Muitos bebês mastigam com a gengiva.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

nota de nascimento



nasceu a princesa Melissa Martins no dia28/11/2014 com o peso de 3.195kg sendo a mãe Leticia Wlhillians Martins e o pai Willians Martins
estão todos radiante de felicidades com a chegada de mais um bebe na familia ,tendo  como irma Emanuelle Martins e Guilherme Jason Martins ,tendo como avô
Edson dias da silva (avô materno) Celia Regina de oliveira (avó materna)
Neci Aparecida dias da Silva (Bisavó materna) tendo como tias maternas Lara Beatriz oliveira da silva e
Laís oliveira da silva ,eu como colunista do A cegonha ja chegou parabenizo toda a família por este grande presente de Deus,eu desejo a pequena Melissa muita felicidade e muita saúde e que Deus a guarde de tudo nesta vida e que ela seja prospera  e feliz em toda sua vida,pra min é

o bebe mais lindo que ja postei neste blog parabens papais e toda a familia

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Regurgitações são normais e vômitos



Regurgitações são normais e vômitos só merecem atenção quando fazem a criança perder peso.
A alimentação do recém-nascido ocupa a maior parte do tempo e das pre-ocupações das mães. Muito natural: nos primeiros meses, além da função nutricional, ela é a fonte de comunicação, conhecimento mútuo e construção de uma relação afetiva entre os dois. Por isso costuma ser encarada como uma das mais importantes responsabilidades maternas. E quanto mais intenso for esse sentimento, mais a mãe se aflige com qualquer reação inesperada do bebê. Como as golfadas de leite, depois da mamada, que levam muitas delas, aflitas, a recorrer ao médico: "Doutor, ele está devolvendo todo o leite!"

Não, não está. Os lactentes regurgitam apenas uma pequena parte, e não todo o leite ingerido, após a mamada. Cerca de 50% dos bebês apresentam essas "devoluções", que não acontecem em todas as mamadas. Elas podem começar já nas primeiras semanas e persistir até os 6 meses. A razão está numa imaturidade funcional do esfíncter esofagiano, uma espécie de válvula, cuja função é impedir o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago. A imaturidade provoca episódios de relaxamento no esfíncter, resultando na regurgitação.

Bebê glutão
Não é regra, mas as regurgitações são mais freqüentes nos bebês glutões, que mamam com voracidade e muitas vezes em excesso. Deles, após uma "refeição" ávida e barulhenta, as mães podem esperar um grande arroto, para eliminar o ar ingerido junto com o leite, e uma bela golfada com seu peculiar cheirinho azedo. Essas ocorrências, também comuns nos bebês menos vorazes, são normais: não causam desconforto nem exigem da criança qualquer esforço, muito menos interferem no seu ganho de peso.

Vômitos
A mãe deve ficar atenta quando as devoluções de leite vêm, com freqüência, na forma de vômito. No caso do bebê alimentado com mamadeira, esse pode ser um sintoma de alergia à proteína do leite de vaca. Filhos de pais alérgicos, principalmente se desmamados precocemente, estão mais sujeitos ao problema. Leites especiais, cujas proteínas são quebradas em pequenos fragmentos, tendo seu poder alergênico diminuído, costumam ser indicados para eliminar o sintoma. Outra alternativa é identificar o alérgeno responsável e excluí-lo da dieta da criança.

Refluxo
Vômitos após a mamada também podem ser sinal de refluxo gastroesofágico, provocado não só pela imaturidade do esfíncter esofagiano como pela presença de ácido estomacal no esôfago. Na maioria dos casos, o distúrbio se resolve naturalmente até os 12 ou 18 meses, e muitas crianças apresentam melhora já por volta dos 6 meses. Mas em 5% dos lactentes, o problema evolui para a doença do refluxo gastroesofágico, com outros sintomas, além do vômito. A criança perde peso, apresenta chiado no peito, crises de apnéia (falta de ar), otites, irritabilidade e choro intenso. É a permanência do ácido estomacal no esôfago, que começa a provocar lesões nos tecidos, a responsável por essas alterações. O tratamento envolve desde orientações quanto à melhor posição de amamentar até intervenções com medicamentos. Em casos excepcionais, quando o problema persiste por vários anos, pode ser indicada uma cirurgia.

Amamentar
A ocorrência de vômitos e regurgitações não é justificativa para desmamar a criança. Equivocadamente, algumas mães associam essas manifestações ao leite materno. Mas elas podem ocorrer tanto com o leite do "peito" como com o leite de vaca, por se tratar de uma disfunção do esfíncter. Portanto, não é o caso de suspender a amamentação natural. Ao contrário, ela é o melhor tratamento preventivo contra as do-enças infantis e, em especial, contra manifestações alérgicas da criança.



De olho na nutrição

Após as regurgitações ou vômitos do bebê, muitas vezes as mães não sabem se a criança ficou suficientemente alimentada. A dúvida surge mais na mãe que amamenta ao peito, já que ela não vê o quanto o filho mamou. Mas não é preciso oferecer de novo o peito ou a mamadeira, pois as golfadas representam a eliminação de pequena parcela do leite ingerido. Em todo o caso, o melhor jeito de a mãe saber se o bebê está bem alimentado é ficar atenta ao ganho de peso e à rotina de sono da criança.

Ganho de peso.
A criança amamentada no peito recebe cerca de 750 a 900 ml de leite diariamente, engordando de 20 a 30 gramas por dia nos primeiros meses. O recém-nascido perde 10% do seu peso de nascimento, recuperando-o por volta do décimo dia.

Sono.
Após cada mamada, o período de sono do bebê varia de 2 a 4 horas. Sono tranqüilo, nesses intervalos, indica saciedade. Ao recém-nascido, deve-se oferecer o peito sempre que ele desejar e pelo tempo necessário para que fique satisfeito. Nas primeiras semanas, a mamada pode durar até 40 minutos, diminuindo progressivamente, porque o bebê passa a ter mais vigor na sucção.

sábado, 12 de abril de 2014

calcule seu parto

calcule a data de seu parto

Você já quebrou a cabeça fazendo as contas e vasculhou o calendário? Use nossa calculadora para descobrir a data prevista para o nascimento do seu filho.

Qual foi o primeiro dia da sua última menstruação?

 


http://brasil.babycenter.com/calculadora-da-gravidez#ixzz2yhE3cpHd

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Lançamento da Lansinoh para alívio na amamentação chega ao Brasil


Tel: (11) 3675-4940 / 3873-6261 / 9 9339-8585
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Lançamento da Lansinoh para alívio na amamentação chega ao Brasil
 
    A marca Lansinoh, número 01 em produtos para amamentação, acaba de trazer ao Brasil a Terapia 3 em 1 para Seios TheraPearl. São compressas atóxicas, sem látex e 100% livres de bisfenol A (BPA Free) que proporcionam o máximo de conforto e praticidade para a mamãe. Desenvolvida por médicos e aprovada por consultoras de amamentação, o produto possui design exclusivo que se encaixa perfeitamente ao seio, fornecendo alívio 360 graus. As compressas podem ser utilizadas quentes ou frias. Se usada quente (aquecida por 15 segundos no microondas) pode suavizar a dor, inchaço, dutos obstruídos e mastites associadas à amamentação. Já a compressa fria serve para aliviar o ingurgitamento, as famosas “mamas empedradas”. Ela ainda pode ser utilizada morna com a bomba tira-leite para auxiliar na descida do leite. As compressas são reutilizáveis e podem ser higienizadas com sabão neutro, detergente ou álcool. A consultora de amamentação Patrícia Tsukada alerta que nos primeiros dias após o parto alguns problemas podem ocorrer nas mamas dificultando a amamentação. Patrícia dá algumas dicas simples de como superar essas dificuldades.
 
Como melhorar o ingurgitamento
O ingurgitamento é o inchaço das mamas, que ocorre quando o leite desce deixando a mama pesada, quente e dura. A mamãe deve, em primeiro lugar, amamentar frequentemente para aliviar o peso da mama. Pode-se também ordenhar o leite manualmente ou com uma bomba tira-leite para deixar a mama macia e facilitar a pega do bebê, além das compressas frias para ajudar no tratamento.
 
O que é mastite e o que posso fazer para melhorar?
Quando o duto bloqueado ou ingurgitado não é desobstruído, o tecido mamário é infectado, deixando parte da mama vermelha, quente, inchada e amolecida - a chamada mastite. Nesse caso, a mamãe não se sente bem e tem febre. Algumas dicas para aliviar a mastite são:
   
-    Observar a posição correta da mamada
-    Mantenha o bebê mamando frequentemente do lado que estiver inchado
-    Massagear delicadamente a parte inchada em direção ao mamilo
-    Fazer compressas quentes/mornas diretamente na mama antes da amamentação, entre os intervalos de amamentação ou durante a ordenha de leite para aliviar a dor e a inflamação
-    Antibióticos e outros tratamentos indicados pelo médico para tratar a mama inflamada
-    Se mamãe não quiser amamentar o lado infectado , deve se ordenhar o leite
-    Deve se retirar o leite várias vezes ao dia
 
O que fazer para o bebê fazer a pega correta quando a mama está muito cheia?
Você pode fazer uma compressa quente/morna diretamente na mama para facilitar a descida do leite, e em seguida ordenhar o leite para que a mama fique macia, facilitando a pega correta para uma mamada eficiente.
 
O que fazer para facilitar a descida do leite na hora da ordenha?
Você pode fazer compressa quente/morna diretamente na mama antes da ordenha, ou se você tiver a Bomba Tira leite pode colocar a compressa morna em volta da flange da bomba durante a ordenha de leite para facilitar a descida do leite.
 
 
SERVIÇO:
 
Preço: R$139,90
 
Onde Comprar: http://www.lansinohbrasil.com.br 
 
Divulgação: Rojas Comunicação 
(11) 3675-4940 / 3873-6261

quinta-feira, 20 de março de 2014

Ultrassom morfológico: entenda esse exame na gravidez

Ultrassom morfológico: entenda esse exame na gravidez

Muito importante no pré-natal, esse tipo de ultrassom ajuda a detectar malformações do feto e síndromes. Mas, como nem tudo é perfeito, ele também faz soar alarmes falsos. Saiba o que esperar

Por Cida de Oliveira - atualizada em 11/12/2013 12h33
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ultrassom; gravidez (Foto: Thinkstock)

Giovanna foi informada na gravidez que o filho poderia ter Down, mas Luigi, 6 meses, nasceu sem a síndrome (Foto: Raoni Maddalena / Editora Globo)
A chegada de Luigi, hoje com 6 meses, trouxe não só alegria, como alívio à mãe, a paulistana Giovanna Mingrone, 31 anos. Durante a gravidez, o primeiro ultrassom morfológico apontou que seu filho poderia ter síndrome de Down. A medida da translucência nucal do bebê, um parâmetro que indica um risco maior para síndromes genéticas, estava no limite da normalidade. “Meu marido e eu ficamos apreensivos. Como seria a vida que poderíamos oferecer ao bebê? Seríamos capazes de dar atenção especial? Embora fosse minha segunda gravidez, me sentia como mãe de primeira viagem”, diz. O alívio veio com o nascimento de Luigi sem nenhuma síndrome. Mas o susto gerou reflexos. Giovanna atribui a ele a depressão pós-parto que teve – ela faz terapia até hoje. “Fiquei muitos dias só pensando naquele diagnóstico, naquela possibilidade.”

Ela não foi a primeira e nem será a última gestante cujo ultrassom morfológico revelará algum dado distorcido. O exame, que é empregado para detectar possíveis alterações congênitas, como a malformação do cérebro e hidrocefalia (acúmulo de líquido na cavidade craniana), além de problemas genéticos e cromossômicos, como a síndrome de Down, está longe de ser 100% preciso. É importante tentar manter a calma ao receber o resultado – porque pode mesmo não ser nada. O ideal é sempre fazer o ultrassom acompanhada e ligar para o obstetra em caso de dúvidas.
Realizado no primeiro trimestre, entre a 11ª e a 14ª semana, e no segundo, entre a 18ª e a 24ª, esse exame avalia diversas estruturas – daí o nome morfológico. No primeiro, tem índice de acerto de cerca de 70%. No segundo, quando o feto já está bem desenvolvido, com os contornos mais definidos, a confiabilidade chega a 90%, conforme o Colégio Brasileiro de Radiologia.

É por isso que, no início da gestação, o especialista pode fazer uma leitura equivocada do sexo do bebê, como aconteceu com a funcionária pública Aline Bergamo, 31 anos, mãe de Maria Clara, 5, de Santos (SP). Ao fazer seu primeiro morfológico, ela foi informada de que daria à luz um menino. “Só mais tarde, no sexto mês, eu soube que seria uma menina. Na época, o enxoval predominantemente verde já estava pronto e achei prudente pintar o quarto só depois do parto”, diverte-se Aline.

Como o ultrassom comum, o morfológico não utiliza radiação para formar a imagem projetada no monitor. Por via vaginal ou transabdominal, o aparelho emite ondas sonoras em alta frequência que chegam ao interior do útero. Os sons ecoados são convertidos em imagens, que mostram os contornos da região selecionada. O procedimento costuma ser realizado em meia hora e as imagens podem ser copiadas em DVD, o que faz sucesso entre as famílias. É um exame confiável, mas sujeito a problemas de interpretação.

“Além das próprias limitações técnicas inerentes a qualquer exame, muitos equipamentos podem estar desregulados, o que requer atenção das autoridades de saúde. Sem contar que os profissionais que operam os aparelhos nem sempre são capacitados adequadamente”, aponta a ginecologista e obstetra Maria Helena Bastos, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ). “Como consequência, o risco aumentado para possíveis problemas pode ser interpretado como diagnóstico fechado, trazendo muito transtorno para as grávidas e seus familiares”, conclui.

A médica, que participa de um levantamento sobre partos no Brasil, financiado pelo Ministério da Saúde, alerta que, ao sugerir alterações que não existem ou que não são realmente graves, o exame, muitas vezes, leva à antecipação de cesarianas quando o bebê tem tudo para nascer de parto normal, na hora certa. E o nascimento prematuro, esse, sim, pode representar perigo para a saúde – no Brasil, nascem por ano 330 mil crianças antes do tempo. Um exemplo de precipitação, segundo Maria Helena, é quando o médico detecta a chamada circular de cordão umbilical. Embora seja assustadora a ideia de o pescoço da criança estar enrolado, isso não representa risco real. “O cordão é elástico, envolto por uma geleia, incapaz de estrangular”, garante ela.
Conduta profissional
Apesar de todo o avanço tecnológico – e da vontade de ser mãe – nem toda gestação evolui da maneira esperada. Sempre existe a possibilidade de haver intercorrências e até perdas. De acordo com o Código de Ética Médica, esses imprevistos devem ser comunicados ao obstetra e não à gestante. Na prática, não é o que acontece. “O ultrassonografista não deveria mostrar e explicar cada detalhe à grávida e ao seu acompanhante – que é sempre bem-vindo. Mas, na maioria das vezes, acaba fazendo isso”, diz o médico Renato Ximenes, membro da Comissão Nacional de Qualidade em Ultrassonografia do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). De acordo com ele, a maioria dos médicos tem a conduta de contar à paciente o que acontece e orientá-la a procurar seu médico o quanto antes. “Mas é preciso também que ele avise o obstetra”, recomenda.
Risco relativo
A especialista em medicina fetal Denise Pedreira, do Hospital Samaritano (SP), acrescenta que a sensibilidade do morfológico para flagrar anomalias depende também de outros fatores, como tipo do aparelho, idade gestacional, peso da gestante, quantidade de líquido amniótico, posição e número de fetos. “Precisa ficar claro que o morfológico só serve como alerta de risco, mas não como confirmação. Por isso, não se pode acusar um erro no exame quando outros subsequentes não confirmarem o achado inicial”, ressalta Denise. E ela brinca: “Se há erro, é o de assustar a grávida”.

Foi o que aconteceu com Jéssica Appolinário Franco, 27 anos, em maio passado, quando deu à luz Pietro. Uma alteração cromossômica detectada durante o ultrassom morfológico não se confirmou. “Vivi tempos difíceis a partir da notícia de que meu bebê tinha síndrome de Down. Foram muitas orações em família e pesquisas frequentes para me preparar para cuidar de uma criança tão especial”, lembra ela. “Apesar de o obstetra sempre enfatizar que o melhor seria esperar pelo nascimento do Pietro, jamais desconfiei de que tais informações pudessem estar equivocadas. Afinal, eu tinha feito os exames em uma clínica de referência”, acrescenta.

No primeiro morfológico, a translucência nucal (TN) é o principal indicador para o risco de alterações, malformações ou síndromes, como a de Down, mas tem cerca de 5% de probabilidade de apresentar um resultado falso positivo. Esse parâmetro mede o acúmulo de líquido na nuca, comum a todos os fetos entre a 11ª e a 14ª semana de gestação. Se a medida estiver além do esperado, maior é o risco de a criança apresentar não só os problemas já mencionados como infecções congênitas.

O risco é calculado de maneira individualizada, levando em conta não só a TN como a idade materna, a idade gestacional e o histórico familiar, entre outros fatores. Mas o exame não fornece informações quanto à constituição genética do feto. A confirmação para a suspeita de Down na gestação, por exemplo, só é feita com a análise das células fetais em exames mais invasivos, chamados biópsia de vilo corial (BVC) e amniocentese. Esses procedimentos, porém, oferecem risco de morte para o bebê: em torno de 1% na amniocentese clássica e de 2% na BVC. Por isso, vale discutir com o especialista sobre a necessidade real de se submeter a esses procedimentos.
Mais precisão
No momento do segundo morfológico, os órgãos do bebê estão mais bem definidos, o que aumenta a precisão do diagnóstico de malformações da coluna vertebral, mãos, pés, face, diafragma e coração. O procedimento também consegue avaliar melhor outras estruturas, como calota craniana, cérebro, tórax, estômago e rins, além dos membros e da genitália, só para citar alguns.

Quando a probabilidade de anomalias congênitas é mais alta, o médico geralmente solicita exames detalhados das estruturas anatômicas do feto, incluindo todos os ossos longos e o sistema cardiovascular. Se o ultrassom acusar problemas no coração, é indicada uma reavaliação por meio de um teste de imagem chamado ecocardiografia fetal, realizado por cardiologista pediátrico, que deverá passar a monitorar a gestação ou até mesmo transferir a grávida para centros referenciados de atenção, para acompanhamento.

“O mais importante, em momentos como esses, em que o inesperado pode acontecer, é a mulher se sentir acolhida, encorajada a enfrentar as intercorrências e até mesmo a vencer o medo e o trauma, em caso de possíveis perdas”, diz a psicóloga Maria de Fátima Rezende, do serviço de psicologia obstétrica da Unifesp. E ela conclui: “O fundamental é dar suporte para que a gestante não perca, de jeito nenhum, as esperanças.”
Solução dentro do útero
A pedagoga Oladiane Werner, 33 anos, mãe de Igor, 5 meses, e a bióloga Lidiane Ubaldino, 35, mãe de Joaquim, 2 meses, vivenciaram um drama em comum. Para elas, o ultrassom morfológico trouxe mais do que um susto: a pista de que havia uma malformação grave nos bebês, que acabou sendo confirmada por outros exames. Eles tinham meningomielocele ou espinha bífida, que é a exposição da medula espinhal ao líquido amniótico, devido a uma falha na formação dos ossos e estruturas que deveriam cobri-la. Como ocorrem danos aos nervos, as sequelas são graves, incluindo paralisia e hidrocefalia.

A boa notícia é que essas consequências podem ser evitadas com um procedimento cirúrgico até a 27ª semana de gestação, que fecha a abertura. Oladiane e Lidiane encararam cirurgias bem-sucedidas, que corrigiram o problema em seus bebês e eles provavelmente não terão sequelas graves.

Cada vez mais avançada, a medicina fetal permite intervenções cirúrgicas ainda dentro do útero materno, aumentando as chances de uma vida saudável. “Hoje podemos contar com a cirurgia endoscópica para corrigir algumas malformações”, explica Denise Pedreira, do Hospital Samaritano (SP), que operou os fetos de Oladiane e Lidiane com uma técnica que ela própria desenvolveu. Trata-se da inserção de uma película protetora na medula, com auxílio de instrumentos cirúrgicos, por meio de pequenos furos na barriga da mãe.