quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

bebes e bexigas perigo

'Bebê brasileiro é único no mundo a sobreviver depois de aspirar bexiga'

De acordo com a médica responsável pelo caso, os riscos de morte em situações como essa são de 100%. Mãe diz: "Agora, é 99,99%"

Por Vanessa Lima - 29/09/2015 19h20 - atualizada em 30/09/2015 11h43
Uma bexiga quase causou a morte de Mário, 7 meses (Foto: Arquivo Pessoal/ Lívia Martins Pereira)
Um bebê de 7 meses quase morreu depois de aspirar uma bexiga, em São Paulo. Na última terça-feira (22), Mário Archangelo Damasceno Neto brincava em seu berço quando a mãe, que acabara de chegar do trabalho, percebeu que ele estava engasgado. "Na hora, peguei meu filho no colo e saí correndo - literalmente - para o hospital, que, por sorte, ficava a apenas dois quarteirões de casa", contou Lívia Martins Pereira, em entrevista à CRESCER. "Quando cheguei lá, ele estava desmaiado e roxo. Cheguei a pensar que estava morto", lembra. Naquele momento, ela desconhecia o motivo do engasgo. "Eu não sabia que era uma bexiga", explica. A princípio, o menino foi para o Hospital das Clínicas da USP e, depois, encaminhado para o Hospital Infantil Sabará (SP), onde passou por cirurgia.
Lívia e o filho no hospital (Foto: Arquivo Pessoal/ Lívia Martins Pereira)
De acordo com uma das médicas responsáveis pelo caso, a otorrinolaringologista pediátrica Saramira Bohadana, especializada em vias aéreas, Mário foi o primeiro sobrevivente depois de engolir uma bexiga. "Não há nenhum outro caso registrado na literatura médica mundial. Conversei com os maiores experts em cirurgias desse tipo e todos ficaram espantados pelo fato dele ter escapado. Isso só aconteceu porque a mãe foi muito rápida e porque, quando ele chegou ao hospital, a equipe tentou entubá-lo e a bexiga escorregou para o esôfago", afirmou.
O menino foi operado por Bohadana e pelo broncoscopista pediátrico Ascédio Rodrigues. No centro cirúrgico, os especialistas usaram uma pinça para retirar o objeto do esôfago do bebê. O pó químico presente na bexiga foi para os pulmões e provocou pneumonia por corpo estranho, da qual o garoto ainda está se recuperando. Ele precisou permanecer sedado até segunda (28), mas acordou chorando o tempo todo, vomitou algumas vezes e rejeitou o peito da mãe. Nesta terça (29), uma semana depois do acidente, ele conseguiu mamar e sorriu de novo, pela primeira vez. "Só então fiquei aliviada. Era o presente que eu estava esperando", disse a mãe.
"Provavelmente, como ele conseguiu mamar, retiraremos a sonda dele nesta quarta-feira (30) e até sexta (2) pode ser que ele já esteja em casa", contou a médica. Mário está recuperando a deglutição, porque o sistema ficou dolorido depois das tentativas de entubá-lo quando chegou ao hospital.
O perigo das bexigas
O pequeno Mário, em recuperação (Foto: Arquivo Pessoal/ Lívia Martins Pereira)
Os balões de látex são comuns e parecem inofensivos. As crianças adoram e a presença deles é certa em festas de aniversário, inclusive no primeiro ano dos bebês. Isso sem falar naquelas bexigas distribuídas em lojas, nos shoppings, nos parques... No entanto, esses objetos oferecem um grande perigo que muitos pais nem imaginam. "O risco de morte é de 100%. A criança asfixiada tem parada respiratória, o cérebro fica sem oxigênio e, em questão de minutos, acontece o óbito", explica a otorrinolaringologista que atendeu o pequeno Mário. Para ela, esse objeto deveria ser proibido e ficar totalmente fora do alcance de crianças, especialmente as menores de 2 anos. O mesmo recado vale para pipocas e amendoins, alimentos com alto potencial de causar engasgos.
Desde o dia em que Mário foi internado no hospital, Lívia, que integra a banda sinfônica do exército, se afastou do trabalho. "Os médicos me disseram que as chances de morte são 100%. Agora, meu filho sobreviveu e a estatística melhorou: está em 99,99%. O mais importante é que ele saia daqui bem. Não vou para casa sem ele", afirmou.
Na casa da família, os balões não aparecerão tão cedo. "Bexiga não é brinquedo de criança. Pode matar. Se eu soubesse, jamais deixaria que meu filho brincasse com uma. Agora, nunca mais", diz a mãe, já que nem mesmo a avó, que cuidava do bebê naquele momento, conseguiu evitat o acidente. "Minha mãe (a avó do menino) agiu rapidamente, gritou e eu corri. Ela foi uma das peças chaves para o meu filho estar vivo", conta.
Na sexta (25), ela publicou um alerta em seu Facebook, com um vídeo que mostra a bexiga dentro do corpo do filho.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

8. Tudo bem se ele ficar muitos dias sem fazer cocô?



Fontes

Paulo de Jesus Hartmann Nader, presidente nacional do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e Mario Cícero Falcão, médico encarregado da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

6. Em que posição devo colocá-lo para dormir?




Fontes

Paulo de Jesus Hartmann Nader, presidente nacional do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e Mario Cícero Falcão, médico encarregado da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Qual o melhor horário para dar o banho?




Fontes

Paulo de Jesus Hartmann Nader, presidente nacional do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e Mario Cícero Falcão, médico encarregado da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

4. Qual o jeito certo de segurá-lo?



Fontes

Paulo de Jesus Hartmann Nader, presidente nacional do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e Mario Cícero Falcão, médico encarregado da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Posso dar água ou chá para meu bebê?

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3. Posso dar água ou chá para meu bebê?
De preferência, não. O leite materno nutre, hidrata e acalma, suprindo todas as necessidades da criança. Quando a mãe dá chá ou água, o pequeno deixa de tomar o leite materno e ingere quantidades menores de proteínas e calorias necessárias para o seu desenvolvimento. Sem falar que a maioria dos chás contém estimulantes que deixam o bebê agitado. Se forem servidos com açúcar, pior ainda. Os grãos podem fermentar e causar cólicas. Além disso, há o risco da chamada confusão de bicos, que faz com que a criança largue o peito da mãe sem necessidade e adote a mamadeira.

2. O que posso fazer para aliviar as cólicas?

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2. O que posso fazer para aliviar as cólicas?
A cólica é um fantasma que habita o inconsciente coletivo das mães, já que ela realmente pode tornar a vida dos pais um tanto angustiante nas primeiras semanas de vida da criança. Mas não perca as estribeiras. As cólicas são normais. Fazem parte do amadurecimento natural do sistema digestivo do pequeno. E não adianta medicar ou dar produtos naturais. Isso pode ser até perigoso, causando intoxicações. O melhor remédio é o leite materno. Aquecer a barriga, aconchegar o bebê e deixá-lo na posição fetal também são medidas que ajudam a contornar a situação. Agora, é preciso saber se a cólica é mesmo o motivo da choradeira. A confusão é bastante comum. Choro de cólica é aquele mais intenso, que começa e termina de forma repentina.

1. Por que o recém-nascido chora tanto?

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1. Por que o recém-nascido chora tanto?
O bebê chora porque quer alguma coisa. Os motivos variam: fome, fralda suja, frio, calor, posição desconfortável, incômodo, irritação por barulho ou luz, estresse diante da movimentação de adultos e por aí vai. É claro que, às vezes, o cansaço e a falta de sono podem fazê-lo perder a paciência. Mas lembre: essa é a única forma de expressão do pequeno. Se você perceber que está irritada demais, peça ajuda a alguém, tente sentar, respirar fundo e se acalmar. Tudo vai dar certo. Mesmo porque, a partir dos quatro meses, a tendência é que o pequeno chore menos.

domingo, 26 de abril de 2015

coleção hering kids



ACESSÓRIOS PARA ESTQUENTAR!

Os dias mais frios já estão dando o ar da graça. E a Hering Kids apresenta os acessórios certos para ter no guarda-roupas com a mudança de temperatura.
Para meninas e meninos, a marca traz opções de gorros, luvas e cachecois. Especialmente para meninas, modelos de meia-calça. E especialmente para os meninos, modelos um modelo exclusivo de boné.
Toda esta linha de acessórios compõe a coleção de Inverno 2015 da marca, que também oferece outros itens para completar o look, como calças, camisas, vestidos e casacos.

Menina – Gorro Cinza com Strass - R$49,99

Menina – Luva Cinza com Strass – R$44,99

Menina – Cachecol Cinza com Strass - R$54,99

Menina – Meia Cinza com Strass - R$44,99

Menino – Gorro Listrado - R$49,99

Menino – Luva Cinza com Azul - R$44,99

Menino – Cachecol Listrado - R$54,99

Menino – Boné -  R$54,99

HERING KIDS
@HERINGKIDSOFICIAL  

SAC: 0800 47 3114

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

28 dicas para escolher o berçário do seu bebê

28 dicas para escolher o berçário do seu bebê

A hora dessa decisão pode ser angustiante para muitos pais. Afinal, é a primeira vez que o bebê se afasta da família por tanto tempo ao longo do dia. Apesar das dúvidas e preocupações, pode ter certeza que, se bem escolhida, a instituição trará muitos benefícios para seu filho. Confira o que observar

Por Maria Clara Vieira - atualizada em 19/08/2014 17h48
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Berçario (Foto: Guto Seixa)
1. Berçaristas
Cuidar de um bebê não é fácil, imagine de vários ao mesmo tempo. Por isso, recomenda-se que o bercário tenha, no máximo, oito crianças para cada duas cuidadoras. Esse número permite que todos recebam atenção e cuidados adequados.
2. Lactário
O lactário é uma parte indispensável da estrutura do berçário, onde são preparadas as mamadeiras das crianças. Veja se ele tem espaço destinado à lavagem, esterilização e armazenagem das mamadeiras devidamente identificadas. Também é fundamental que exista uma sala de amamentação, com poltronas adequadas para que as mães possam amamentar os bebês no berçário, caso desejem.
3. Berços
Os berços devem ter espaçamento mínimo de 0,5m entre si, para garantir a circulação segura das berçaristas comas crianças. E atenção: uma sala pode acomodar, no máximo, 15 berços – com apenas uma criança em cada um.
4. Iluminação
Repare no local onde os bebês dormem: a iluminação natural deve ser controlada com cortinas que tornem o ambiente confortável para o sono.
5. Pátios
As crianças devemter à disposição espaços (como pátios) destinados à brincadeira – um descoberto e outro com cobertura, para os dias de chuva e frio.
6. Estrutura física
Observe os materiais utilizados no acabamento de teto, paredes e pisos. Eles devemser resistentes, de fácil limpeza e adequados ao clima. Fuja de carpetes, por exemplo, que podem causar alergia nas crianças. Veja também se no local de brincar o chão é antiderrapante e amortece quedas.
7. Janelas
O ideal é que as janelas na altura das crianças sejam de vidro antiestilhaçamento (para evitar que se machuquem caso elas quebrem). Todas devem estar protegidas com grades ou telas de segurança, para evitar quedas.
8. Escadas
Os profissionais do berçário devem sempre auxiliar as crianças na subida e na descida. Além disso, eles devem estar vigilantes o tempo todo, para que nenhuma saia correndo sozinha e caia. O mesmo vale se a instituição tiver elevador – ele só pode ser operado por adultos.
9. Pequenos detalhes
Algumas medidas simples evitam acidentes: tomadas devem estar protegidas comtampas de plástico, para a criança não levar choque, e as quinas dos móveis devem receber protetores de silicone.
10. Câmeras
Uns condenam, outros amam. Há escolas com cobertura em tempo real, e os pais podem assistir tudo online. Outras não oferecemo serviço. Vale lembrar que o monitoramento não deve se tornar uma dependência enemser a única forma de confiança na escola.
11. Brincadeira segura
Repare se os brinquedos disponíveis no local são adequados para a idade das crianças que os utilizam. Se estiverem quebrados, velhos ou mal conservados, acenda o sinal vermelho. Peças pequenas, que podem ser engolidas, são proibidas. Os brinquedos devemser higienizados com álcool 70% ou álcool gel de quatro a cinco vezes ao dia, para evitar contaminações, já que a maioria das crianças os leva à boca – para saber se essa limpeza está sendo feita, só passandoum tempo lá e verificando o estado dos objetos. Estão fora de cogitação bichos de pelúcia e outros de tecido, que não podem ser adequadamente limpos e permitem proliferação de fungos e bactérias.
12. Impressão geral
Avalie a limpeza do local como um todo e imagine seu filho passando várias horas nos diversos espaços da instituição.
13. Mãos lavadas
Pergunte se os funcionários lavamas mãos comfrequência e se ensinam as crianças a fazeremo mesmo antes de comer e após usar o banheiro. Quando instruídas desde cedo, elas assimilam logo as noções de higiene.
14. Cozinha
Peça para conhecer a cozinha e repare na limpeza. Funcionários devem usar toucas e ter unhas curtas. As janelas devemter telas anti-insetos.
15. Alimentos
O cardápio deve ser criado por uma nutricionista, para que não haja excessos de gordura, sal e açúcar. Uma escola saudável evita alimentos industrializados. Saladas e frutas devem ser bem higienizadas.
16. Sapatos
Quando está aprendendo a andar, é normal a criança rolar pelo chão e engatinhar. Por isso, o piso deve estar limpo, e o ideal é controlar o uso de sapato no local onde essa atividade acontece. Ou seja: nessa sala, só podem entrar funcionários e crianças comcalçados de uso exclusivo interno (como chinelo, pantufa ou sapato de borracha). Por outro lado, não adianta paranoia.Emalgum momento vai acontecer de a criança engatinhar e pôr as mãos no chão, onde quer que seja, e isso faz parte do desenvolvimento.
17. Funcionários
Questione sobre o uso de uniformes pelos profissionais que trabalham na escola – tanto por segurança como por higiene. E observe se, na prática, todos estão devidamente uniformizados.
18. Higiene
Conheça onde acontecem o banho e as trocas de fraldas. O local ideal deve se parecer com uma maternidade, com cubas de inox, duchas e trocadores de marerial impermável. As fraldas sujas devem ser depositadas em lixeiras com tampa e pedal. Cheque também a frequência das trocas.
19. Vacinas
Pergunte se o berçário observa a carteira de vacinação das crianças e promove campanhas de conscientização. Quando todas estão imunizadas, o risco de contrair doenças diminui significativamente. No estado do Paraná, é lei estar vacinado para se matricular. Em outros, a exigência varia em cada escola.
20. Adoeceu
Não deixe de perguntar sobre a política da escola em relação aos alunos doentes. Muitas acabam aceitando a criança mesmo quando ela não está bem. Isso, porém, coloca as demais em risco. O berçário deve deixar claro que, quando o bebê tem uma doença infectocontagiosa, como conjuntivite, estomatite e catapora, ele deve ficar em casa e só pode retornar com o receituário médico, dizendo que está apto.
21. Preparo de todos
Todos os funcionários da escola (porteiro, faxineiro, cozinheira) devem ter senso de educação, pois desempenham papéis importantes na formação da criança. Por isso, questione e observe como eles lidam com os alunos.
22. Formação
Pergunte pela formação de todo o corpo docente. As berçaristas devem ser formadas em pedagogia (e podem ter o apoio de auxiliares). É bom quando a escola investe na constante reciclagem e aperfeiçoamento dos profissionais.
23. Hora de comer
Cada criança tem o seu próprio tempo para comer, e isso deve ser respeitado. Quanto antes começar o almoço, melhor, pois isso garante que o último bebê a ser atendido não será alimentado muito tarde. O ideal é que a refeição seja feita com calma e atenção, sem compartilhamento de talheres e pratos – cada um deve ter o seu. As restrições alimentares de cada criança também devem ser respeitadas, seguindo as orientações do pediatra.
24. Sono
A partir do momento em que entram na rotina do berçário, os bebês dormem quase no mesmo horário, pois repetem ciclos a cada três horas: evacuação, fome e sono. Por isso, seu filho pode dormir breves sonecas ao longo do dia, de até 20 minutos, mas nunca muito mais do que isso, para não atrapalhar a noite de sono em casa. Fique atento se o berçário disser que deixa a criança dormir o quanto quiser.
25. Agenda
Pergunte se a instituição tem o hábito de fazer uma agenda com o resumo do dia do bebê (se evacuou, comeu bem, tomou leite etc.). Essa é uma boa forma de comunicação da escola com os pais.
26. Materiais
A instituição deve deixar claro, desde o início, quais são os objetos e materiais fornecidos por ela e quais devem ser levados pelos pais (fraldas, pomada contra assadura, mamadeira...) e a frequência de reposição. 

27. Estímulo
Ficar sentado brincando sozinho não é suficiente para o desenvolvimento da criança. As pedagogas devem estimular o bebê com brincadeiras em grupo, músicas, contação de histórias, filmes e diversas outras atividades pedagógicas. 
28. Sol
A rotina dos alunos deve contar com banho de sol no pátio ou solário. São poucos minutos por dia, mas que fazem a diferença para a saúde da criança.